A escola de educação básica Teresa Ramos comemorou 70 anos, no dia 19 de maio. A unidade começou com pouco mais de 30 alunos nas séries iniciais em 1940. Sobreviveu a períodos difíceis da história brasileira – como a 2ª Guerra Mundial e os anos da ditadura. Passou por reformas de ampliação na década de 1970 e chega em 2010 com mais de 900 alunos e 50 professores. Hoje, a escola é uma das maiores de Corupá e oferece aos alunos um ensino voltado à conscientização social.
A história do Teresa Ramos pode ser contada a partir do ano de 1937, quando o então presidente do Brasil, Getúlio Vargas, instaurou no país o “Estado Novo” – que extinguiu todos os partidos políticos e as eleições democráticas. O estados foram entregues para os chamados interventores federais, homens de confiança do presidente, e no caso de Santa Catarina, para Nereu Ramos.
Três anos depois, era criado um grupo escolar na então Vila Hansa Humboldt, que contaria com a presença de Nereu Ramos para a inauguração. E para homenagear o interventor, que foi recebido com muita euforia pelos moradores da vila, nada melhor que usar o nome de sua mãe, Teresa Ramos, para o nome da escola.
Teresa Fiuza Ramos nasceu na cidade de Faxinal, São Paulo. Casou-se em Lages com Dr. Vidal Ramos e desta união nasceram 14 filhos, entre eles os governadores Nereu Ramos e Celso Ramos. Dedicou-se pela educação do estado. Ela faleceu no dia 22 de fevereiro de 1924.
A partir 1951 foi criado o curso normal regional “João do Prado Faria”, que formaria os regentes de ensino primário. Já em 1963, o curso foi substituído pelo ginásio, que compõem as séries de quinta a oitava do ensino fundamental. Finalmente, em 1971, com a ampliação da escola, o nome “grupo escolar” foi substituído por “escola básica Teresa Ramos”. Oito anos depois, com a criação do segundo grau com habilitação em técnico em contabilidade, a unidade passou a se chamar “Escola de Educação Básica Teresa Ramos”, nome que segue até os dias de hoje.
Para comemorar esta data foram desenvolvidas várias atividades, sendo no dia 19 de maio realizado homenagem cívica onde foi catado o hino da escola, o qual foi recuperado pelo professor Telmo Tomio, e no dia 23 de maio foi realizado culto ecumênico.